2
Como dizer que te trago
nas mãos, no sangue, na própria sombra
dos silêncios?
Como recusar a fugidia memória
das ausências?
Sobre a mesa dispões o pão,
a espera.
Pela noite remomoras
a luz frágil das albas.
Talvez esperes as naves, o som dum búzio
adormecido sob as ondas.
Ou talvez cantes.
Sem comentários:
Enviar um comentário